Eu de viver os eróticos em estampas
Eu de tocar as mãos dos filhos sem pais
Eu que sou das santas
dos desviados por demais
Eu de chorar os véus de mulheres cristãs
Eu de tomar o fino final mesmo em pé
Eu que sou das pagãs
e me entusiasma o candomblé
Eu de querer os homens e amar as mulheres
mesmo que desfiadas em menosprezos de séries
Eu que em dias me amo
e nem pareço ter esses anos
Eu, tão eu que não quero
Eu, em virtude de diversos
de versos
que são eu
Eu de desejar o preto da eternidade
Eu de buscar o acesso a claridade
Eu que sou dos alternos
dos gargalhos deste inferno
Eu, tão eu que me quero
Eu, no encontro dos meus
diversos
que são eu
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