Ah! Eu tenho que voltar
porque és a minha casa
meu mais que bem-estar
Ah! Eu não posso lá ficar
porque dentre tantos homens
és o único que me faz amar
amar a vida que em dias me desapego
e que dela ainda quero prolongar
nesse mato falhado que é tão meu
meu amigo, que deixo por aí
por aqui nos meus afagos
no peito, no canto
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
Coleção dos outros e algumas outras
Eu me deito em outras camas
e às vezes rejeito minha dama
O meu esposo nem imagina
que abandono a casa e escorrego com outras meninas
Trago para cá perfume de mulheres.
Banho-me antes que ela largue os talheres
Minha senhora tem o fruto mais gostoso,
por isso, divide com Sr. Cabral e Sr. Veloso
Escondido em minhas vestes o carimbo da prostituta.
O que dizer ao meu amor antes que ela se assuste?
Pela manhã penetrei aquela de saia.
À noite, dormi com rapazes na praia
Escolhi uma donzela, pois, sinto falta do gomo novo.
Que me perdoe aquela santa, que só serve para os bolos
Cheguei na madrugada tarde por demais
não houve mulheres, apenas um rapaz
Sai de casa como um homem
para recompensar a noite de ontem
Dentre as mulheres sou a de diferentes hábitos
permito que todas beijem meus quatro lábios
Tomo todos que desejo pelo verso
pode ser fêmea ou um gostoso perverso
e às vezes rejeito minha dama
O meu esposo nem imagina
que abandono a casa e escorrego com outras meninas
Trago para cá perfume de mulheres.
Banho-me antes que ela largue os talheres
Minha senhora tem o fruto mais gostoso,
por isso, divide com Sr. Cabral e Sr. Veloso
Escondido em minhas vestes o carimbo da prostituta.
O que dizer ao meu amor antes que ela se assuste?
Pela manhã penetrei aquela de saia.
À noite, dormi com rapazes na praia
Escolhi uma donzela, pois, sinto falta do gomo novo.
Que me perdoe aquela santa, que só serve para os bolos
Cheguei na madrugada tarde por demais
não houve mulheres, apenas um rapaz
Sai de casa como um homem
para recompensar a noite de ontem
Dentre as mulheres sou a de diferentes hábitos
permito que todas beijem meus quatro lábios
Tomo todos que desejo pelo verso
pode ser fêmea ou um gostoso perverso
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Paciência, meu rapaz
Ô meu Deus, eu não sei
porque esse título ganhei
Se tudo isso também é meu
por que neste canto me concedeu?
Peço que me demita, ó Pai
deste nome que a canção influenciou
e me sopre para o destino da história
onde o povo e o som fizeram memória
Onde o calor que passa é maior
e o carnaval, sem dúvida, é melhor
onde os passos de dança são raízes
e tú, Senhor, tem os braços abertos e seduz
Mas se para lá, ó Pai, não me fantasia
carrega-me então para onde o sol tem vergonha
e as folhas com chuva ensaiam ritos dançantes
no lar onde o frio acompanha o vinho de Borgonha
porque esse título ganhei
Se tudo isso também é meu
por que neste canto me concedeu?
Peço que me demita, ó Pai
deste nome que a canção influenciou
e me sopre para o destino da história
onde o povo e o som fizeram memória
Onde o calor que passa é maior
e o carnaval, sem dúvida, é melhor
onde os passos de dança são raízes
e tú, Senhor, tem os braços abertos e seduz
Mas se para lá, ó Pai, não me fantasia
carrega-me então para onde o sol tem vergonha
e as folhas com chuva ensaiam ritos dançantes
no lar onde o frio acompanha o vinho de Borgonha
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Embora, embora
Retornou
e numa manhã de Terça me carregou para o Rio
me fazendo ver o que o Brasil não viu
Peixes na escada, dupla de samba e o preto véio que pouco enxerga na calçada
Os trapos fortes cores, num vermelho azul
com branco gesso de fundo em flores, tão...
Me buscou
nesse verde pacato que me vejo na vida
que não cansa de segurar e fazer ficar
num canto preso de martelo ao peito
vendo o Rio tão ali, de mundo inteiro
embora, embora
me carrega daqui
e numa manhã de Terça me carregou para o Rio
me fazendo ver o que o Brasil não viu
Peixes na escada, dupla de samba e o preto véio que pouco enxerga na calçada
Os trapos fortes cores, num vermelho azul
com branco gesso de fundo em flores, tão...
Me buscou
nesse verde pacato que me vejo na vida
que não cansa de segurar e fazer ficar
num canto preso de martelo ao peito
vendo o Rio tão ali, de mundo inteiro
embora, embora
me carrega daqui
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Letícia
Teus olhos me convidam
a experimentar a fruta nova que desconheço
Tua boca me peca no céu
e excluiu esses rapazes que já presenciei
Tua seda negra são valsas
que me iludem no requinte do apreço
Tua obra em corpo
me põe em dúvida os líquidos que já tomei
a experimentar a fruta nova que desconheço
Tua boca me peca no céu
e excluiu esses rapazes que já presenciei
Tua seda negra são valsas
que me iludem no requinte do apreço
Tua obra em corpo
me põe em dúvida os líquidos que já tomei
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Egoísta
Eu de viver os eróticos em estampas
Eu de tocar as mãos dos filhos sem pais
Eu que sou das santas
dos desviados por demais
Eu de chorar os véus de mulheres cristãs
Eu de tomar o fino final mesmo em pé
Eu que sou das pagãs
e me entusiasma o candomblé
Eu de querer os homens e amar as mulheres
mesmo que desfiadas em menosprezos de séries
Eu que em dias me amo
e nem pareço ter esses anos
Eu, tão eu que não quero
Eu, em virtude de diversos
de versos
que são eu
Eu de desejar o preto da eternidade
Eu de buscar o acesso a claridade
Eu que sou dos alternos
dos gargalhos deste inferno
Eu, tão eu que me quero
Eu, no encontro dos meus
diversos
que são eu
Eu de tocar as mãos dos filhos sem pais
Eu que sou das santas
dos desviados por demais
Eu de chorar os véus de mulheres cristãs
Eu de tomar o fino final mesmo em pé
Eu que sou das pagãs
e me entusiasma o candomblé
Eu de querer os homens e amar as mulheres
mesmo que desfiadas em menosprezos de séries
Eu que em dias me amo
e nem pareço ter esses anos
Eu, tão eu que não quero
Eu, em virtude de diversos
de versos
que são eu
Eu de desejar o preto da eternidade
Eu de buscar o acesso a claridade
Eu que sou dos alternos
dos gargalhos deste inferno
Eu, tão eu que me quero
Eu, no encontro dos meus
diversos
que são eu
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Resposta para um Amigo
Uma vez um amigo me questionou
o porquê da minha preocupação
Disse a ele que o amava
e o carregava no coração
Aqueles que amamos,
do nosso corpo se tornam extensão
Portanto aquilo que os fere,
ferimentos nos trarão.
Luiz Henrique de Jesus Alves
Estes versos não são de minha autoria,
mas os tomo por exatidão de pertença.
o porquê da minha preocupação
Disse a ele que o amava
e o carregava no coração
Aqueles que amamos,
do nosso corpo se tornam extensão
Portanto aquilo que os fere,
ferimentos nos trarão.
Luiz Henrique de Jesus Alves
Estes versos não são de minha autoria,
mas os tomo por exatidão de pertença.
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