sexta-feira, 2 de setembro de 2011

“Desejo é uma palavra com a vivez do sangue”


Ver-te em meias vestes é tão flor vermelha
de botos nus
Na ponta um orvalho de desejo
de botão

Ver-te assim de meia pétala a despertar
em mim
No abocanho de onde a jura vem
de tão vermelha

“Porque o instante arde interminável. Deverias crer?”

Ver-te em vão não é então de ver
Vermelho
Na inocência rosa flor que és
de um segundo

Ver-te a meia volta o seu dobrar
Insatisfeito ver
Na verdade só para tê-lo
tão vermelho

“Sobre o teu sexo. Deverias crer?”