terça-feira, 4 de maio de 2010

Dono do abraço

Pai, que mãos o meu segredo
difícil o meu medo
no teu sonho mais perfeito

Quando vem com aquele abraço
ainda tenho sarro desse fato
que mesmo eu o faço

Pai, de todo meu alento
numa quadra em pensamento
deu meia volta contra o vento

Quem mesmo é que não sabe
das graças do teu rebento
não dá juízo a quem não cabe

Um comentário: