Ver-te em meias vestes é
tão flor vermelha
de botos nus
Na ponta um orvalho de
desejo
de botão
Ver-te assim de meia
pétala a despertar
em mim
No abocanho de onde a
jura vem
de tão vermelha
“Porque o instante arde
interminável. Deverias crer?”
Ver-te em vão não é então
de ver
Vermelho
Na inocência rosa flor
que és
de um segundo
Ver-te a meia volta o seu
dobrar
Insatisfeito ver
Na verdade só para tê-lo
tão vermelho
“Sobre o teu sexo.
Deverias crer?”
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